OMS pede menos sal nos produtos

As pessoas em todo o mundo comem muito sal e, portanto, ingerem muito sódio. Apenas 1,89% dos estados membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) têm medidas obrigatórias e abrangentes para lidar com a ingestão excessiva de sódio, de acordo com um relatório global. Cerca de XNUMX milhão de mortes em todo o mundo são atribuídas ao aumento da ingestão de sódio a cada ano. Muito sódio na dieta não apenas aumenta o risco de pressão alta e doenças cardiovasculares, mas também tem sido associado ao câncer de estômago e doenças renais.

A principal fonte de sódio é o sal de cozinha (químico: cloreto de sódio). A ingestão média de sal no mundo é de 10,8 gramas por dia, mais que o dobro da recomendação da OMS de menos de 5 gramas por dia; isso corresponde a uma colher de chá rasa. Todos os 194 estados membros da OMS já haviam concordado em 2013 em reduzir o consumo de sódio em 2025% até 30. Obviamente, esse objetivo ainda está muito longe.

Com a ajuda do "Sodium Country Score Card", a OMS mostra em seu relatório atual o progresso que os países individuais fizeram na implementação de medidas para reduzir a ingestão de sódio. Apenas nove países implementaram múltiplas políticas obrigatórias e todas as medidas recomendadas pela OMS, incluindo a rotulagem obrigatória de sódio em produtos pré-embalados. Estes incluem Brasil, Chile, Lituânia, Malásia, México, Arábia Saudita, Espanha, República Tcheca e Uruguai. Na maioria dos países, há pouca ou nenhuma legislação obrigatória. A Alemanha também fez apenas recomendações voluntárias. Com a "Estratégia Nacional de Redução e Inovação", o governo federal quer apoiar a nutrição promotora de saúde, com foco em menos sal, açúcar e gorduras em produtos acabados.

Segundo a OMS, reduzir a ingestão de sódio é uma das maneiras mais econômicas de reduzir o risco de doenças não transmissíveis. Isso é conseguido, por exemplo, alterando as receitas dos alimentos processados ​​e as informações nutricionais claramente visíveis na frente da embalagem. A OMS está instando os Estados Membros a tomarem medidas imediatas para mitigar os efeitos nocivos do consumo excessivo de sal.

Heike Kreutz, www.bzfe.de

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